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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

MUDANDO DE ASSUNTO


O debate acerca das eleições presidenciais aqui no Brasil, sobretudo neste segundo turno, já deu no que tinha que dar. Dando um ou dando outro, mesmo sendo de sacos diferentes, é tudo farinha! Farinha de saco azul e farinha de saco vermelho, mas tudo farinha. Uma farinha tem mais história e tradição que a outra, mas no fim das contas, dá no mesmo. Até porque a farinha de menor ou praticamente nenhuma tradição vai ser "orientada" por grãos graúdos, já bem conhecidos, curtidos e tarimbados. Logo, nem a tentativa dessa discussão, de grau mil de demência, sobre questões religiosas, será capaz de atrair a minha atenção. Como já citei em outras oportunidades, entre o Diabo e o Coisa Ruim, ficarei com o menos funesto, mas ainda mortal! E o meu saco, companheiros e companheiras, já chegou ao seu limite!
Então, para mudar de assunto, ventilar um pouco nessa cabana claustrofóbica de ideias e, assim, arejá-la com um pouco mais de diversidade, remeto-me ao assunto sobre o qual mais gosto de opinar, sobretudo quando há polêmica no ar, "MEIO AMBIENTE"! Não que eu seja um especialista, embora minha formação de biólogo, mas porque curto ser do contra mesmo. Com tanto que ser do contra não agrida a coerência, a análise e o estudo dos fatos, o bom senso e, primordialmente, a tolerância. Isto é, gosto desse assunto justamente porque é fácil ser do contra. Rsrsrsrs! Com o que se diz e se afirma por aí, é como colocarem a bola na marca do penalty e sem goleiro para ser contrário ou, no mínimo, questionador.
Como se falam certezas beirando o abismo das bobagens. Impressionante! Só vi esse tipo de bravata na época da discussão acerca da viabilidade do comunismo para a construção de uma sociedade melhor, e que o capitalismo era isso e aquilo de ruim e todo aquele blá, blá, blá esquerdofrênico de um punhado de intelectuais, pueris e românticos, e seguidos por uma imensa horda juvenil carente de causa e de perspectiva. O comunismo deu no que deu e o capitalismo está aí, cheio de defeitos, mas ninguém, pelo menos as pessoas supostamente normais, sequer consideram a possibilidade de viverem longe dele. Vide aí a popularidade do nosso atual, quase ex, presidente, que se sustenta justamente em cima do consumismo capitalista das classes menos favorecidas. Putz! Olha eu aí falando de novo de política. Céus! Não tomo jeito mesmo. Acho que tenho algum distúrbio neuroproctocognitivo. Só pode ser!
Agora, companheiros e companheiras, parece que a moda, a nova onda, a nova ordem mundial é esse papo de meio ambiente. Sustentabilidade, emissão de carbono, demais gases estufa, aquecimento global etc etc etc et al. Notaram que já não se toca tanto assim no assunto sobre os tais buracos da camada de ozônio? Por que será? Será que os buracos se fecharam? Ou será que não há mais a necessidade política e econômica para isso? Estranho! Se alguém responder que nos últimos 20 anos a emissão de CFC's diminuiu ou mesmo zerou, então, senhoras e senhores, não há do que temer, qualquer coisa, se o bicho realmente pegar, é só a gente fazer alguma coisa, que em 20 anos tudo se normaliza! Uhu! trocando em miúdos, parece que foi o maior "caô" esse papo de emissão de CFC e buraco da camada de ozônio. O buraco, melhor, os buracos ainda estão lá, mais arreganhados do que nunca, mas ninguém mais fala sobre isso, digo, a mídia e a opinião pública não mais dão atenção sobre o assunto. Cadê os entendidos ultra, super, mega pós graduados em buraco da camada de ozônio? Estão todos satisfeitos com a atual conjectura da camada de ozônio? Ou não servem mais à máquina de manipulação política e econômica que financiava o tema? Credo! Parece até teoria da conspiração. E é!
Assim como a presepada relacionada com a camada de ozônio, com as previsões sobre a escassez das jazidas de cobre que hoje abunda no mercado e com a extinção de diversas espécies que hoje viraram verdadeiras pragas, o assunto sobre o tal aquecimento global e as tais emissões de carbono desafiam a nossa inteligência e, com certeza, também cairão no esquecimento da opinião pública e da mídia no futuro.
Só há vida na Terra porque nela há condições muito particulares que não as encontramos, ainda, em nenhum outro planeta. Dentre as mais importantes são, a disponibilidade de água líquida, a particular composição de nossa atmosfera, a manutenção do equilíbrio térmico e, sob meu ponto de vista, a principal, a capacidade do carbono se relacionar com outros elementos e formar moléculas orgânicas, como as proteínas, os carboidratos e os ácidos nucleicos (RNA e DNA). Agora, reflita bem, para a água permanecer líquida, precisamos de calor, pois o universo que nos cerca é um infinito velho e, portanto, frio, muito frio. Para que nossa atmosfera mantenha a sua composição vital, precisamos, além do magnetismo geológico que a mantém sobre nossas cabeças, se não foge para o espaço, da fotossíntese e de seu combustível gasoso primordial, do dióxido de carbono, o famoso CO2. Sabem, as plantinhas e principalmente as algas, transformam água e gás carbônico em gás oxigênio e moléculas orgânicas cheias de carbono? Quanto mais carbono no ambiente melhor para as plantinhas e para as algas! Temos, então, que preservar as plantinhas, plantar mais e melhor e proteger onde as algas vivem, os ecossistemas aquáticos. Ah! Já ia me esquecendo, a Terra, ao longo de sua jornada geológica, tende a se resfriar. Mas como? Que heresia! Pois bem, compare o planeta ao longo de sua idade geológica, desde o pré cambriano até os dias atuais, já foi uma esfera incandescente e, a jovem vida atual, repousa numa crosta sobre um magma ainda quente pra cacete. De vez em quando, quase sempre, percebemos isso numa ou em outra erupção vulcânica. Aí sim, despeja-se carbono a dar de pau na atmosfera. Nada, durante a jornada humana nesse planeta, conseguiu chegar aos pés de emissão de carbono quanto as erupções vulcânicas que são comuns e sempre serão até o fim dos dias. E graças a isso, há um equilíbrio térmico, aquele tal que disse há pouco, que mantém a vida como nós a conhecemos sobre a Terra. Viva o efeito estufa!



Então, por que será que se fala tanto disso como se fosse o eco das trombetas do apocalipse? Por que será que nos últimos 30 anos é que o mundo, em sua generalidade, vem se preocupando tanto com isso? Para responder essas e outras perguntas recomendo que acessem o site sobre a entrevista do pesquisador do INPE (instituto nacional de pesquisas espaciais) e meteorologista da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion (http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/2009/12/11/nao-existe-aquecimento-global-diz-representante-da-omm-na-america-do-sul.jhtm) e tirem as suas próprias conclusões, mas as façam sem descartar aquilo que aprenderam ou deveriam ter aprendido durante os anos de aulas de ciências na escola. Para isso que serve aturar aqueles professores, como eu, chatérrimos, falando sobre ar, água, solo, universo, plantas, animais, corpo humano etc, como se fosse a coisa mais interessante do mundo.
Assim sendo, nossa nação tem todo direito de crescer, de gerar energia para isso, de enriquecer um pouco mais e tentar ser um pouco mais independente e até competitiva, como as nações que já queimaram, poluíram e exterminaram, dentre outras crueldades, quase tudo em sua volta. E olha que com a tecnologia que temos hoje, nem precisamos dessa crueldade toda. Com as tecnologia futuras, então, nem precisaremos por em risco o meio ambiente para isso. E é esse o medo deles, nós podemos e devemos crescer, nos desenvolver e nos tornar independentes e competitivos, sem ter que violentar o planeta como eles o fizeram. Sejamos tecnológicos e sustentáveis, mas grandes e fortes. A única ameaça ao planeta é a falta de educação, essa sim é um risco para a Terra. Daqui a pouco, vão querer nos privar disso também, semeando uma nova ordem mundial, de que a informação e a capacitação em níveis muito altos podem destruir a biodiversidade e alterar perigosamente o equilíbrio climático e ambiental! Não duvido nada disso!




Então, não é que planeta queremos deixar para as nossas crianças no futuro, mas sim que crianças queremos deixar para o nosso planeta daqui há alguns anos. Tenhamos bom senso e nos preocupamos com a educação, que o meio ambiente nos será extremamente grato! Educar para empreender de modo sustentável. Formar, capacitar, desenvolver e competir sem perder o vigor do respeito à vida e de tudo que dela seja útil.

Entrevista com o professor Luiz Carlos Molion na rede Bandeirantes, programa Canal Livre (via YouTube):

http://www.youtube.com/watch?v=JxC_JIwat9s 
http://www.youtube.com/watch?v=jDvtSrID1gg 
http://www.youtube.com/watch?v=EXOXc03n0Ik 
http://www.youtube.com/watch?v=AbXfJSPrCz8 
http://www.youtube.com/watch?v=qv5bm4GSSM4 
http://www.youtube.com/watch?v=Ja5xZq_skTY 
http://www.youtube.com/watch?v=mhhv6uVON_Q 

  

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