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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

LUIZ EDUARDO SOARES no programa Roda Viva de 29/11/2010.


LUIZ EDUARDO SOARES

Segunda-feira, 29 de Novembro de 2010 (1232)
O Roda Viva dessa segunda-feira recebe um homem acostumado com a violência. O sociólogo Luiz Eduardo Soares foi secretário de segurança pública nacional e do Rio de Janeiro. Além disso, ele é co-autor do livro Elite da Tropa que inspirou o filme Tropa de elite.
Na pauta do programa, os ataques do crime organizado na cidade do Rio de Janeiro.
Veja a entrevista acessando o link abaixo:

Um comentário:

  1. Olha amigo, eu acho que temos sim que mudar, melhorar e radicalizar. E radicalizar em todos os sentidos. Todos! Mas sabe onde tenho achado que é o problema? Em nós! N
    Esse jeitinho brasileiro, já conhecido mundialmente me mata de vergonha: aquela mania de não devolver o troco certo ao trocador de ônibus por achar que 10 reais a mais 10 no bolso, aquela cara de paisagem que rouba cerveja da festa dada na casa de um amigo, aquele jeito blasé de ver seu próprio cachorro com uma ferida necrosando na pata e diz: Nem quero chegar perto! Ou pior, o exemplo que me mata, esse aí rouba mas faz.
    Talvez o Rio esteja por causa da nossa... da nossa construção que fizeram de nós.
    O nosso povo rouba, extorque e mata só com a maneira de pensar, que talvez seja histórica. Uma professora de português, da oitava série disse à minha turma que o efeito da ditadura não era imediato, mas que seria reverberado nas gerações seguintes: será essa a explicação pra diferença do que vemos? Meus avós, tios, pais não estudaram tanto quanto nós, mas tenho certeza – e digo por mim que a cultura geral e arrisco até em dizer que em outras áreas são melhores que eu. Olho em volta e vejo crianças rebolando com shortinhos curtos como se aquilo fosse a aspiração do maior que pudessem atingir. Olho pra frente e vejo alunos de medicina de uma faculdade particular que acham que estudam muito por lerem 40 páginas de um capítulo referente a uma aula. Mas esse jeitinho brasileiro, ou sei lá que praga seja esta sobre nossas cabeças, dominou tudo e, sobretudo o meu adotivo Rio de janeiro (digo porque Niterói é a minha filha querida).
    Sinto vergonha por ter tão claramente feito apologia e marketing pela invasão do Alemão. Sinto tanto. Foi pra gringo ver. Temos problemas. Muitos. E precisam ser exorcizados. Mas antes, de nós mesmos. Isso vem a longo prazo. Com educação ao povo. Depois... vem o resto.
    Bjs.

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